Ele resistiu à praticidade da fita cassete e ao brilho reluzente do CD. Agora, o disco de vinil dá pistas de estar vencendo mais uma batalha, desta vez com o MP3. Nem o fechamento, no início deste ano, da última fábrica de LPs do Brasil, a Polysom, que ficava em Belford Roxo (RJ), está impedindo que o vinil ocupe seu merecido espaço no mercado especializado por aqui. Enquanto os Estados Unidos dão continuidade à cultura de oferecer quase todos os seus lançamentos também em vinil – no ano passado, o país vendeu 1 milhão de unidades, e a previsão para 2008 é de 1,6 milhão - artistas da nova cena paulistana recorrem a fábricas estrangeiras e apostam na clássica bolacha como forma de propagar o seu som.
Mas se depender da Deckdisc, o terreno dos discos de vinil pode se tornar ainda mais fértil. A gravadora está planejando a instalação de uma fábrica no Brasil, mas o projeto ainda está em fase de pesquisa. Pode ser que a empresa compre equipamentos da antiga Polysom, ou então que adquira maquinário mais moderno no exterior. A situação pode ser complicada, mas quem coleciona vinil no Brasil sabe a delícia que é sair à caça de suas bolachas prediletas.
(Resumo da matéira de Lígia Nogueira do G1/SP)
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