A federação das gravadoras dos Estados Unidos (RIAA, sigla em inglês) anunciou sexta-feira (19/dez) que desistiu de perseguir os que baixam música ilegalmente pela Internet, afirmando que cabe aos provedores adotar medidas contra a pirataria. A RIAA, que desde 2003 já acusou cerca de 35 mil pessoas por baixar músicas sem autorização na Web, revelou que trabalha em uma nova estratégia, com o secretário de Justiça do estado de Nova York, Andrew Cuomo, e com os principais provedores de acesso à Internet. A entidade afirma que já obteve um acordo de princípios com vários provedores sobre um plano para defender os direitos autorais, que prevê advertências e até o fechamento da conta do usuário reincidente. A associação de defesa dos internautas Electronic Frontier Foundation (EEF) saudou a decisão da RIAA de suspender sua perseguição. Segundo a EEF, 5 bilhões de músicas são baixadas mensalmente no mundo sem a devida autorização, 40 vezes o número das canções compradas legalmente.
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